O humor está na moda e Marcelo Adnet parece ser a Gisele Bundchen do segmento. Ok, ok… Menos. Mas o cara está em alta. Disputado a tapas por canais abertos, estrela de campanhas publicitárias, apresentador, redator e botafoguense, Adnet fala sobre limites, galãs e manias, na seção “10 Perguntas Para” de A Vida de Solteiro.
1) Da faculdade de jornalismo a um dos mais badalados humoristas brasileiros. Qual foi o pontapé inicial? Quando você se descobriu engraçado? A família aceitou na boa quando você informou que ia viver de humor?
Nunca pensei em fazer teatro. Estava na faculdade, quando recebi um convite do Fernando Caruso pra fazer o Z.É. – Zenas Emprovisadas. Isto faz 8 anos. Desde então estamos em cartaz aqui no Rio. Minha mãe é figurinista, meu pai é músico, sempre me deram amor e aceitaram minhas decisões.
2) Depois de receber várias propostas de outras emissoras, você recentemente renovou, por pelo menos mais um ano, com a MTV. Você acha que seu tipo de humor pode ser prejudicado pelas limitações criativas da TV aberta?
Acho que sim, mas só vou descobrir quando (e se) for pra TV aberta. Preciso de liberdade de criação e gosto de improvisar.
3) Quando formulamos essa pergunta, pulou um pop up avisando que acabávamos de ganhar um Chevette 84 por sermos a milionésima pessoa a fazê-la. Então… Como é o dia a dia de um casal de humoristas (Pra quem viveu em Marte no último ano e não sabe, Adnet é casado com a humorista Dani Calabresa). A gente imagina a seguinte rotina: “O que é o que é ? Começa com M termina com anteiga e você vai me passar agora?” É mais ou menos assim?
Hahaha! Não, nem é. A gente ri muito. Vendo TV e suas porcarias, principalmente. Vamos a cinema, restaurante, parques e estamos quase sempre de bom humor. Mas quer saber? O mau humor é fundamental. Pra equilibrar, entende?
4) Qual sua a opinião sobre o “humor do constrangimento” praticado particularmente pelo Pânico e CQC?
Pode arrancar gargalhadas, mas pode ser incoveniente. É muito difícil manter o bom senso, saber se a pessoa vai ou não se ofender. Eu acho que mandaria mal neste tipo de trabalho.
5) Alguns atores, de forma até aborrecida, alegam que o Stand Up não é teatro. Como você define o formato? Essa polêmica é realmente relevante?
Esta polêmica não é nem um pouco relevante. Para quem tem tempo sobrando pode ser muito relevante. Mas pô, galera! O pessoal enche o teatro e ri. Qual o problema?
6) Essa já foi feita muitas vezes, mas parece que ninguém chegou a um consenso. Qual o limite do humor? Onde se deve perder a piada em detrimento ao politicamente correto? Você curte algum dos seriados ou desenhos que ultrapassam esse tipo de limite?
Curto muito o “Family Guy” ou “Família da Pesada”. Mas acho que tem que ser exercitado o limite do brasileiro. As pessoas precisam aceitar mais as piadas, brincadeiras e não vestir tanto a carapuça. Para isto tudo existe o gosto. Eu pego pesado, mas no que eu acredito. O meu limite eu que dou, não os parâmetros da sociedade. E talvez esse seja meu segredo. Brinco com meus amigos que tenho um careta dentro de mim. Ou seja, sou louco, penso barbaridades, mas mora um conservador de camisa social em mim que me barra de certas coisas. Este é o meu bom senso. E nenhum bom senso é unânime.
7) Humoristas vêm ganhando cada vez mais espaço nas grades de programação e parecem até ter tomado o lugar dos galãs nas campanhas publicitárias. Ao que você atribui esse fenômeno?
Perdeu, playboy! Hahaaa! Estamos cada vez mais iguais. A internet nos nivela. O galã é de mentira, de plástico. Queremos pessoas de verdade, que sentem o que a gente sente e falem sobre a nossa realidade.
8 ) Além do Botafogo, o que tira seu humor?
Odeio esperar, odeio acordar cedo, perder o vôo, atrasar o vôo, acabar a bateria do celular, gente preconceituosa demais, caretice demais, loucura demais, acho que eu sou médio…
Hahaha! Não, nem é. A gente ri muito. Vendo TV e suas porcarias, principalmente. Vamos a cinema, restaurante, parques e estamos quase sempre de bom humor. Mas quer saber? O mau humor é fundamental. Pra equilibrar, entende?
4) Qual sua a opinião sobre o “humor do constrangimento” praticado particularmente pelo Pânico e CQC?
Pode arrancar gargalhadas, mas pode ser incoveniente. É muito difícil manter o bom senso, saber se a pessoa vai ou não se ofender. Eu acho que mandaria mal neste tipo de trabalho.
5) Alguns atores, de forma até aborrecida, alegam que o Stand Up não é teatro. Como você define o formato? Essa polêmica é realmente relevante?
Esta polêmica não é nem um pouco relevante. Para quem tem tempo sobrando pode ser muito relevante. Mas pô, galera! O pessoal enche o teatro e ri. Qual o problema?
6) Essa já foi feita muitas vezes, mas parece que ninguém chegou a um consenso. Qual o limite do humor? Onde se deve perder a piada em detrimento ao politicamente correto? Você curte algum dos seriados ou desenhos que ultrapassam esse tipo de limite?
Curto muito o “Family Guy” ou “Família da Pesada”. Mas acho que tem que ser exercitado o limite do brasileiro. As pessoas precisam aceitar mais as piadas, brincadeiras e não vestir tanto a carapuça. Para isto tudo existe o gosto. Eu pego pesado, mas no que eu acredito. O meu limite eu que dou, não os parâmetros da sociedade. E talvez esse seja meu segredo. Brinco com meus amigos que tenho um careta dentro de mim. Ou seja, sou louco, penso barbaridades, mas mora um conservador de camisa social em mim que me barra de certas coisas. Este é o meu bom senso. E nenhum bom senso é unânime.
7) Humoristas vêm ganhando cada vez mais espaço nas grades de programação e parecem até ter tomado o lugar dos galãs nas campanhas publicitárias. Ao que você atribui esse fenômeno?
Perdeu, playboy! Hahaaa! Estamos cada vez mais iguais. A internet nos nivela. O galã é de mentira, de plástico. Queremos pessoas de verdade, que sentem o que a gente sente e falem sobre a nossa realidade.
8 ) Além do Botafogo, o que tira seu humor?
Odeio esperar, odeio acordar cedo, perder o vôo, atrasar o vôo, acabar a bateria do celular, gente preconceituosa demais, caretice demais, loucura demais, acho que eu sou médio…
9) Das esquisitas manias da adolescência, sobraram algumas?
Elas se renovam, sempre, as manias. Mas começo a notar padrões. Gosto de aprender línguas raras – papiamentu é a do momento – de estudar a fundo um grande acontecimento histórico – Guerra da Bósnia – e de músicas estranhas e marginais.
10) Aproveita que a Dani não tá olhando e diz pra gente se você sente falta de alguma coisa da vida de solteiro.
A Dani ta olhando…
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